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Brasil é visto como motor da publicidade na AL

Investimento em mídia no Brasil deve crescer de US$ 15,98 bilhões em 2024 para US$ 22,18 bilhões até 2028

O investimento em mídia no Brasil deve crescer de US$ 15,98 bilhões em 2024 para US$ 22,18 bilhões até 2028, um salto acumulado de quase 40%, segundo previsões globais da Dentsu. No último ano, o país já havia se destacado com uma expansão de 12,3%, a maior das Américas. O resultado representa quase o dobro da taxa projetada para os Estados Unidos (6,7%) e reforça o papel estratégico do mercado brasileiro no cenário internacional.

O avanço reflete uma combinação de fatores: a escala do consumidor brasileiro, a rápida digitalização do varejo e a maturidade das plataformas sociais e de vídeo no mercado nacional. Além disso, a forte competitividade local e a cultura de engajamento em redes sociais e streaming aceleram a adoção de novos formatos, o que explica por que o Brasil cresce em ritmo superior aos vizinhos latino-americanos.

“O crescimento é fruto de uma digitalização ainda em curso. Muitas marcas no Brasil estão migrando rapidamente do offline para o online, com grande espaço para expansão. Ao contrário dos EUA, que já têm um mercado digital maduro, nós vivemos um ciclo de catch-up acelerado, ou seja, uma corrida para reduzir a distância em relação a mercados mais avançados”, afirma Bruno Almeida, CEO da US Media, hub de soluções de mídia líder nas Américas.

Também conforme a Dentsu, em 2025 a publicidade digital deve crescer 7,9%, movimentando US$ 678,7 bilhões e concentrando 68,4% de todo o investimento global em mídia. O avanço será impulsionado por retail media (13,9%) e vídeo (9,2%). O streaming reforça essa dinâmica — anúncios em plataformas como a Netflix ganham espaço com o aumento das assinaturas, enquanto a TV conectada (CTV) deve registrar alta de 10,9%.

“Retail media e vídeo lideram, mas o diferencial brasileiro está na integração entre formatos. Social continua essencial, enquanto áudio, gaming e DOOH digital ganham espaço. O crescimento se sustenta porque as marcas estão diversificando e testando múltiplos canais de forma complementar”, explica o executivo.

Mesmo diante de um cenário promissor, o país ainda enfrenta desafios relevantes para alcançar a maturidade de economias como a norte-americana. Entre eles estão a mensuração integrada de jornadas menos lineares, a regulação de privacidade, limitações de infraestrutura tecnológica e a fragmentação de canais.

Segundo a empresa especialista em publicidade, a saída passa pela orquestração inteligente de meios, com métricas unificadas e uso estratégico de dados para entregar eficiência e consistência às campanhas. “O futuro da publicidade será sobre orquestração. Não se trata mais de escolher um canal, mas de combinar social, vídeo, retail, áudio, gaming, CTV e outros dentro de uma mesma lógica de performance e experiência”, finaliza Almeida.

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