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A verdade por trás da tomada de decisão nos negócios: emoção e estratégia caminham juntas

Negócios são feitos por pessoas. E pessoas sentem. Compreender esse fato e usá-lo de forma estratégica é o que diferencia gestores comuns de líderes que constroem empresas duradouras

Em um ambiente empresarial cada vez mais orientado por dados e racionalidade, é comum ouvir que boas decisões exigem lógica, frieza e distanciamento emocional. Mas a ciência — e a prática — revelam o oposto: decisões eficazes nos negócios envolvem, inevitavelmente, componentes emocionais.

Segundo Antonio Damasio, neurocientista referência em estudos sobre o comportamento humano, não existe decisão sem emoção. Mesmo as análises mais racionais passam por circuitos emocionais no cérebro antes de se transformarem em ação.

Negar isso é ignorar um elemento central da gestão moderna: a emoção é parte da estratégia, e não seu oposto.

Como as emoções influenciam as decisões empresariais?

Empresários e líderes tomam decisões diariamente sob pressão, incertezas e riscos. Nessas condições, emoções como medo, euforia, ansiedade ou frustração estão presentes — e, se não forem reconhecidas, podem distorcer o julgamento.

Por exemplo:

  • O medo de perder uma oportunidade pode gerar decisões apressadas e mal fundamentadas;
  • O excesso de entusiasmo pode levar a projeções irreais ou investimentos sem cautela;
  • A insegurança pode fazer com que uma liderança evite mudanças necessárias por receio de errar.

Por outro lado, líderes que desenvolvem inteligência emocional conseguem reconhecer essas emoções, analisá-las com distanciamento e tomar decisões mais alinhadas com seus valores e objetivos.

A maturidade emocional como diferencial estratégico

Empresas bem-sucedidas não são apenas eficientes — são emocionalmente inteligentes. Elas promovem ambientes onde emoções podem ser nomeadas e discutidas com profissionalismo. Isso fortalece a comunicação, reduz ruídos nas relações e aumenta a eficácia na resolução de problemas.

Líderes com maturidade emocional:

  • Tomam decisões com mais clareza, mesmo em momentos críticos;
  • Inspiram confiança por serem transparentes e coerentes;
  • Sabem equilibrar dados, intuição e valores humanos;
  • Estimulam uma cultura organizacional mais saudável e sustentável.

Negócios são feitos por pessoas. E pessoas sentem. Compreender esse fato e usá-lo de forma estratégica é o que diferencia gestores comuns de líderes que constroem empresas duradouras.

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