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Trabalho remoto tem queda na oferta de vagas
Empresas que exigem modelo presencial enfrentam mais dificuldade para contratar
O trabalho remoto ainda representa uma parcela pequena do mercado de trabalho no Brasil. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 8,3% dos trabalhadores brasileiros atuam de forma totalmente remota.
A tendência de retração é observada também nas ofertas de emprego. Segundo levantamento da plataforma Gupy, até junho de 2024, apenas 5% das vagas publicadas eram remotas, enquanto 87,2% exigiam presença física. Em números absolutos, as contratações presenciais aumentaram de 55,4 mil em abril de 2023 para 87,1 mil em abril de 2024.
Ao mesmo tempo, a preferência dos profissionais segue em direção ao modelo remoto ou híbrido. Pesquisa realizada pela Deel em parceria com a Opinion Box aponta que 54% dos trabalhadores alocados presencialmente gostariam de migrar para formatos com maior flexibilidade.
O mesmo estudo mostra que 51% das empresas no Brasil ainda operam de forma totalmente presencial, enquanto 45% adotam o regime híbrido.
Estudos publicados nos últimos anos têm indicado que o trabalho remoto pode trazer vantagens como redução de custos com transporte, maior flexibilidade de horários e melhora na qualidade de vida. No entanto, sua viabilidade depende da definição clara de processos e da construção de uma cultura organizacional alinhada.
Além disso, a exigência de retorno integral aos escritórios tem dificultado os esforços de recrutamento em muitas empresas brasileiras. Dados recentes do Great Place to Work (GPTW) indicam que 70% das companhias que adotam o modelo 100% presencial enfrentam obstáculos significativos na contratação de talentos. Em contraste, pouco mais da metade das organizações que operam em regime híbrido e menos de 40% das que atuam remotamente relatam o mesmo desafio.
A tendência reforça a mudança nas expectativas dos profissionais em relação ao ambiente de trabalho. A pandemia consolidou o desejo por flexibilidade, e a rigidez do modelo tradicional tem se tornado um fator de rejeição.
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